Biography (in process)

PT
O meu nome é Flávio Rodrigues. Nasci em 1984, em Arcozelo (Vila Nova de Gaia). Sou artista e, desde 2006, desenvolvo uma obra situada na interseção entre o desenho, a performance arte, a instalação e a escultura, concebendo estes meios como territórios férteis de ação e pensamento.
As minhas propostas são maioritariamente de natureza minimalista, analógica e cerimonial. Recorrendo com frequência à caminhada como gesto fundacional, os processos que aciono conduzem ao encontro de texturas, objetos, sonoridades e outras paisagens possíveis, que se vão revelando de forma processual e experimental.
Iniciei o meu percurso artístico em 1992, com a professora e artista Maria Alexandrina Alves da Costa, em Vila Nova de Gaia, através da dança e do desenho. Em 2003, concluo a formação no Balleteatro Escola Profissional, onde mais tarde torno-me artista associado. Nesta instituição, oriento laboratórios de criação, performance e ação no espaço público, e colaboro como co-curador dos programas Corpo + Cidade e Extemporânea.
Desde o meu primeiro projeto autoral, em 2006, tenho apresentado criações em diversos contextos e colaborações, incluindo o Festival da Fábrica / Teatro Helena Sá Costa (Porto), Galeria Appleton (Lisboa), Mandala Festival (Wrocław, Polónia), Acción Spring(t) (Madrid, Espanha), Sofia Underground Festival / Toplo Centrala (Sofia, Bulgária) e Lake Studios (Berlim, Alemanha).
Participei nas residências artísticas "Reclamar Tempo – primeira edição", nos Estúdios Campus PCS (Porto/PT); "Projeto Tijolo", pelas Oficinas do Convento (Montemor-o-Novo/PT); Museu Bordalo Pinheiro (Lisboa/PT); Les Repérages (Lille, Rio de Janeiro / FR e BR); e ADA – Artistic Dynamic Association (Viena/Áustria).
Em 2022, elaborei uma conferência sobre o meu percurso e processo criativo no Cinema Passos Manuel, sob organização da Faculdade de Filosofia da Universidade do Porto, em parceria com o Balleteatro, culminando na criação de três desenhos autobiográficos, publicados no livro Performances no Contemporâneo, de Né Barros e Eugénia Vilela.
A artista e investigadora Telma João Santos escreveu o artigo "Paradigmas da contínua metamorfose na construção do tempo em movimento", publicado na revista Arte Capital, em torno da minha obra.
Em 2024, fui artista representado pela Bienal de Cerveira.
ENG
My name is Flávio Rodrigues. I was born in 1984, in Arcozelo (Vila Nova de Gaia), Portugal. I am an artist and, since 2006, I have been developing a body of work situated at the intersection of drawing, performance art, installation, and sculpture—approaching these mediums as fertile territories for action and thought.
My artistic proposals are primarily minimalist, analogue, and ceremonial in nature. Often employing walking as a foundational gesture, the processes I initiate lead to the discovery of textures, objects, sounds, and other possible landscapes, revealed through experimental and processual approaches.
My artistic journey began in 1992 with the teacher and artist Maria Alexandrina Alves da Costa, in Vila Nova de Gaia, through dance and drawing. In 2003, I completed my training at Balleteatro Professional School, where I would later become an associate artist. At this institution, I lead creative laboratories focused on performance and public space intervention, and collaborate as co-curator of the programs Corpo + Cidade and Extemporânea.
Since my first solo project in 2006, I have presented works across various contexts and collaborations, including Festival da Fábrica / Teatro Helena Sá Costa (Porto), Appleton Gallery (Lisbon), Mandala Festival (Wrocław, Poland), Acción Spring(t) (Madrid, Spain), Sofia Underground Festival / Toplo Centrala (Sofia, Bulgaria), and Lake Studios (Berlin, Germany).
I have participated in several artist residencies, including Reclamar Tempo – first edition at Estúdios Campus PCS (Porto/PT); Projeto Tijolo by Oficinas do Convento (Montemor-o-Novo/PT); Museu Bordalo Pinheiro (Lisbon/PT); Les Repérages (Lille, Rio de Janeiro / FR and BR); and ADA – Artistic Dynamic Association (Vienna/Austria).
In 2022, I delivered a talk on my artistic trajectory and creative process at Cinema Passos Manuel, organized by the Faculty of Philosophy of the University of Porto in partnership with Balleteatro. The event culminated in the creation of three autobiographical drawings, published in the book Performances no Contemporâneo, by Né Barros and Eugénia Vilela.
The artist and researcher Telma João Santos wrote the article "Paradigms of Continuous Metamorphosis in the Construction of Time in Movement," published in Arte Capital magazine, focusing on my work.
In 2024, I was one of the represented artists at the Cerveira Biennial.