2008 - CATÁLOGO 

PT
CATÁLOGO é um projeto work in progress. É variado no formato e no modo de apresentação. É um projeto de pesquisa centrado no EU. Catálogo é um projeto sobre identidade. É um projeto de construção e desconstrução de processos de identificação social, cultural, política (...) Quem sou eu?
Tópicos recorrentes: O meu corpo. O meu género. A minha sexualidade. O meu lugar no mundo. O meu lugar na política. O meu lugar na Arte. O meu lugar no Hoje, Passado, Futuro.
Eu enquanto estiver aqui, vivo.


ENG
CATÁLOGO is a work in progress project. It is diverse in format and presentation. It is a research project centered on the SELF. Catálogo is a project about identity. It involves the construction and deconstruction of processes of social, cultural, political identification, and more. Who am I? Recurring topics: My body. My gender. My sexuality. My place in the world. My place in politics. My place in art. My place in today, past, future. While I am here, alive.


#1  (2008)

Descrição: O corpo como matéria dançante a interrogar/explorar impossibilidade e limitações de movimentação. Aprisionar, restringir, desencorajar e rejeitar são algumas das palavras-chave presentes na improvisação. A fita-cola de papel surge como elemento primordial nas ações.

Espaço de ensaios de Radar 360 - Fábrica da Alegria (Porto, 2008)


#2 (2007 - 2008)

CATÁLOGO | Brian Slade (2007-08)

Descrição : 6 folhas de papel de parede que servem de chão. A peruca e o figurino surgem como símbolos inspirados na personagem fictícia Brian Slade do filme Velvet Goldmine realizado em 1998 por Todd Haynes, notifico este filme como um dos mais marcante da minha adolescência, cuja personagem viveu e se prolongou no meu imaginário. Refiro-me a Brian Slade como Ícone e figura inspiradora para a minha construção de uma linguagem e / ou imagem perante o olhar social, suscitando o levantamento de uma serie de questões sobre liberdade (?) - libertação de dogmas e morais, meus, herdados por uma educação cristã.


#3 (2008 - 2010)

Descrição: Video. O performer cobre a cara com fita-cola. O plano é fixo. 

Este video foi apresentado no Performas (Aveiro), e Casa da Esquina inserido no Contexto de AMIW (Coimbra).

Para assistir o video, seguir este link


#4 (2008)

CATÁLOGO | ART BITCH, apresentação em Espaço Contagiarte (Porto)

Descrição: Em resumo o performer transita de imagens associadas a uma ideia heróica e erótica de homem masculino para uma imagem queer, gay e não binária. No final o performer cospe leite por cima de uma projecção da obra A Criação de Adão pintado por Michelangelo Buonarotti por volta de 1511, que fica no teto da Capela Sistina. 


#5 (2008)
Descrição: Um aglomerado de folhas de jornal, fita-cola, duas capas-de-chuva, uma mochila e uma máscara amarela são os materiais utilizados nesta performance. A proposta é subjectiva e claramente abstrata e utiliza o corpo/performer como matéria e instrumento de exposição e pesquisa.
Esta proposta foi apresentada no Contagiarte (Espaço de formação e apresentação artística no Porto) e no espaço Maria Vai Com as Outras (Espaço comercial de literatura no Porto) inserido no Festival da Fábrica/Porto.
Produção: Produção de Risco/Fábrica de Movimentos


#6 (2009)
Descrição: Incorporo o meu corpo em posições icónicas associadas a esculturas e pinturas clássicas, onde o corpo masculino é representado (estereótipo) de modo heróico e erótico.Este projecto foi apresentado no Festival Festa da Dança 08 em Lisboa no Espaço Bomba Suicida. As fotografias aqui apresentadas aconteceram em ensaio na Sala Experimental do Balleteatro.
Fotografias de ©Joana Castro 


#7 (2009)

CATÁLOGO | Charlotte O'Day (2009)

Depois de uma primeira experiência - em torno de questões ligadas ao feminino, mulher, tempo e posicionamento histórico - com a interpretação e colaboração de Carla Valquaresma para o Festival da Fábrica, segue-se e de algum modo se ramifica uma ação a solo. Esta ação consiste no reflectir, atravez de objectos simbólicos e representativos sobre identidade de género e construção social aliado às sensação de vergonha, preconceito e violência, isolamento, ansiedade e de abandono.

Esta performance foi apresentada no Contagiarte Porto em 2009 e Festival Feminiztizarte Braga em 2011.


#8 (2010)

14 de Novembro de 2010
Filme que regista o meu percurso de casa até á maternidade/Hospital onde se encontra a minha sobrinha um dia após o seu nascimento. O video questiona a existência, a mulher e coloca a família como território de pesquisa e experimentação artística, e por consequência de exposição do privado. Este filme é um retrato de família. Eu e ela, Marisa.


Este filme esteve patente de 4 de Novembro a 3 de Dezembro de 2011 na exposição AMIW@VBKO (Viena, República da Austria) com curadoria de Carla Cruz, foi apresentado no All my independent woman, 2012 @ Women's Art Library, Goldsmiths University of London e a 28 e 29 de Julho de 2012 marcou presença no Programa (CICLO NÓMADA) La Tabacalera de Lavapiés/Sala de Proyecciones (Madrid, Espanhã);

Para assistir o filme, seguir este link


#9 (2013)

Performance apresentada no Festival Loose Holes no Maus Hábitos (2013)

Descrição: O performer começa por se substituir por um vaso com uma planta verde viva, já presente no espaço. Enquanto fuma um cigarro faz playback de uma musica operática. Dança. Com o casaco "martela" o chão. Vai buscar um longo tecido laranja. Dança. Com uma pistola dourada ficciona tiros para a plateia. Volta a substituir-se por um vaso com uma planta verde viva. 


#10 (2014)

Performance apresentada no Flup Out Fest - Festival de Música e Artes Performativas 2014 com curadoria de António Alves Vieira (1987-2018) na FLUP

Descrição: Esta performance recorre como princípio elementar à célebre Frase "Não se nasce mulher, torna-se mulher" de Simone de Beouvoir.


#11 (2015)

CATÁLOGO | Charlotte O'Day || (2015)

Projeto apresentado na Galeria Geraldes da Silva inserido no Festival Feminista do Porto.

Descrição: O perfomer coberto de diferentes camadas de roupa e acessórias provenientes de uma recolha de peças e pesquisas entre 2006 e 2015, vai no decorrer da ação limpando, despindo, tirando, rasgando essas mesmas camadas. Despir o corpo. Matar a memória. Aniquilar o corpo. Seduzir o FIM. 


#12 (2016)

CATÁLOGO | deixar-me cair, das escadas abaixo (2016)

Descrição: Esta performance aconteceu nas escadas do Coliseu (Porto), Maus Hábitos (Porto) e nas escadas da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A ação consiste em deixar-me escorregar paulatinamente pelas escadas abaixo. Cada degrau uma fronteira, um muro ou uma entrave. Deixar-me cair, deixar-me ir, deixar-me levar, deixar-me sair, deixar-me desaparecer...